quinta-feira, 24 de abril de 2014

           Vantagens dos celulares


O celular tem muitos usos. É fácil fazer uma chamada e entrar em contato com pessoas que são próximas a você. Ele permite que você faça verificações periódicas dos seus filhos enquanto você está no shopping, no trabalho, viajando ou se eles estão com seus amigos. O acompanhamento das crianças apenas se torna mais fácil, desde que eles não desliguem os seus celulares. Os celulares nas mãos das crianças permitem aos pais que trabalham verificar a segurança dos seus pupilos depois da escola.
Muitos pais acham que fornecer um celular ao seu filho o torna mais responsável. Ele seria mais cuidadoso com ele por medo de perdê-lo, o que poderia resultar na não substituição por outro aparelho. Celulares são uma benção em situações de emergência, onde uma criança pode estar em uma situação delicada como um acidente ou presa em algum lugar.

Primeira experiência usando celular em sala de aula .




Devido ao fato do celular fazer parte do dia-a-dia dos estudantes , nada melhor que tentar usá-lo como ferramenta complementar de ensino-aprendizagem para ajudar nas aulas de História. Então, elaborei um projeto com as regras do uso do celular em sala e utilizei em turmas do Fundamental 2 e no 1º ano do ensino médio. O resultado não poderia ter sido melhor. Aula de históriaHISTÓRIA USANDO O CELULAR OBJETIVOS: DESCONSTRUIR A IDEIA DE QUE O CELULAR É ALGO PREJUDICIAL AO APRENDIZADO, COMPROVANDO, QUE QUANDO BEM USADO, PODE SER UMA FERRAMENTA PODEROSA PARA COMPARTILHAR O CONHECIMENTO E ENRIQUECÊ-LO. CRIAR ESTRATÉGIAS PARA A UTILIZAÇÃO DO CELULAR COMO FERRAMENTA COMPLEMENTAR DO ENSINO-APRENDIZAGEM. PÚBLICO ALVO: Fundamental 2 ( 6º ao 9º ano) Foi feito um comunicado aos alunos em sala de aula e via Facebook sobre o uso liberado do celular para fins pedagógicos.
Então os alunos deveriam levar o celular e utilizá-lo conforme o desenvolvimento da aula. Utilização do celular com envio de mensagens sobre o tema da aula, respondendo questões propostas por mim e opinando sobre os pontos positivos e negativos do uso do celular em sala de aula. Alguns alunos produziram vídeos com os assuntos estudados durante a aula . Esses vídeos foram feitos usando o celular. CONCLUSÃO Mudar a metodologia é um processo lento e mais lento ainda com o uso dessas plataformas digitais, tendo em vista que pra nossa realidade ( Fortaleza- Ceará) não temos nenhuma escola trabalhando com isso. O que se tem são laboratórios de informática – muitas vezes sem internet ou com computadores desatualizados ou com defeito. · Os alunos têm uma forte tendência a pensar o uso do CELULAR SOMENTE PARA LAZER. (Consequência da falta de interação CELULAR-APRENDIZADO, suponho) ·
Devemos ter muita paciência e perseverança pra realizar as mudanças. Segue o link com as observações sobre a aula e os depoimentos de alguns alunos.

Aparelho deveria ser integrado às aulas e uso deveria passar por orientação

Proibir celular em sala de aula é ineficaz, dizem pesquisadoras.


Proibir telefone celular em sala de aula é ineficaz, dizem pesquisadoras ouvidas pelo R7. Os alunos driblam o veto facilmente e continuam usando os aparelhos nas escolas.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (26), dez dias depois que a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro baniu o uso de celulares, bonés e das chamadas "pulseiras do sexo" nos colégios municipais.
A capital paulista tem proibição similar quanto ao uso dos telefones. Pelo menos quatro Estados - Ceará, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul - também vetam os aparelhos nas escolas.
As mochilas dos alunos não são revistadas, diz Maria Elizabeth Almeida, professora de educação digital da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Ela ressalta que isso não é o ideal a ser feito - o correto seria orientar os estudantes sobre o uso do aparelho.
- Os jovens usam pouco os celulares para falar. Eles preferem mandar mensagens, ouvir música, fazer fotos e vídeos. Por que não usar essa tecnologia de forma integrada com as aulas? É um potencial que pode ser aproveitado, a médio prazo, pelos colégios públicos, já que os aparelhos estão nas mãos da maioria dos adolescentes.Professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Rosa Viccari também é contra vetar o aparelho. Ela conta uma experiência bem-sucedida que viveu na Finlândia, sobre o uso de celular nas escolas:
- Acompanhei uma aula de biologia em um colégio para crianças. Elas fizeram uma trilha na natureza, e os celulares que usavam trazia a rota gravada em um GPS (sistema de localização digital). Os jovens também eram orientados a tirar fotos de plantas e animais encontrados no caminho e enviar, em tempo real, para o computador da escola.
As duas participaram de um pré-encontro da conferência internacional sobre o impacto dos TICs (conjunto de recursos tecnológicos) na educação, preparada pela Unesco (órgão da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Elas ponderam que os governos estaduais e a União deveriam pensar em políticas públicas que aproveitassem as tecnologias disponíveis, como celulares e câmeras fotográficas digitais, nas escolas.
- Os TICs vão além do uso de computadores e notebooks. É hora de correr atrás de uma integração dos aparelhos tecnológicos que já existem, levando em conta o ensino.


Bloqueio, segundo professor da FEI, é limitado à sala. Alckmin disse que serão instalados 23 bloqueadores em presídios.

Professor usa bloqueador de sinal de celular em sala de aula em SP



O professor de engenharia elétrica do Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo, Márcio Mathias utiliza um bloqueador de sinal de celulares na sala de aula, conforme reportagem do SPTV.
Apesar de não ser proibido o uso do celular na faculdade, muitos estudantes ficavam olhando o aparelho e trocando mensagens. Para evitar que os alunos se dispersassem, Mathias comprou um bloqueador que emite um ruído que impede a comunicação entre o telefone e a antena.  O bloqueio, segundo o professor, é limitado à sala de aula.
Bloqueio em presídios
Após divulgação de dados de investigação do Ministério Público (MP) sobre facção que age dentro e fora dos presídios paulistas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que em dezembro devem começar a ser instalados bloqueadores de celulares em 23 unidades prisionais do estado.
Segundo o tucano, os antigos equipamentos eram ineficientes. “Nunca se teve tecnologia adequada. Ou não bloqueava ou bloqueava [os celulares] de todo o bairro.”
No primeiro semestre, o governo testou, com sucesso, o novo equipamento nos presídios de Pinheiros, Belém e Guarulhos. A licitação foi aberta. Para o secretário da Segurança, a instalação de bloqueadores não irá atrapalhar investigações como a do MP, que foi baseada em escutas telefônicas. Segundo ele, o estado tem outras maneiras de monitorar o crime.


Fonte: http://g1.globo.com

Celulares em sala de aula

Um das maiores reclamações dos pais em relação aos filhos na época atual é a de que eles “não desgrudam do celular”. Em sala de aula isso também virou motivo de preocupação. Muitos alunos simplesmente mexem o tempo todo em seus aparelhinhos enquanto os professores esmeram-se em fazer com que entendam a matéria e se interessem pela aula. Sabe-se que os alunos de hoje conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Assim, podem alegar que o fato de estarem “curtindo fotos no Face” durante a aula não os impede de entender o conteúdo. Lembro que, quando era estudante, muitas vezes ficava desenhando no caderno ou escrevendo bilhetinhos durante as aulas e quase sempre compreendia o que estava sendo estudado. Não seria algo equivalente ao que os alunos fazem com o celular hoje em dia?
Sabemos que a função original dos celulares – comunicar-se oralmente com outra pessoa – não é, nem de longe, a mais utilizada pela garotada. Fotos, vídeos, games, internet, Facebook, WhatsApp é o que eles querem. Muitos gravam as aulas, tiram fotos do quadro para não copiarem a matéria e assim ficam com tempo livre para conversar. Para impedir o blábláblá fora de hora em sala de aula – afinal, existem outros alunos que copiam (até quando farão isso, não sabemos) –, me vi obrigada a dar visto no caderninho dos alunos, como se estivessem no primário, no melhor estilo “só ganha ponto quem tem a matéria copiada”. No dia em que todos puderem tirar fotos do quadro com seus celulares, será hora de pensar em outra solução. Nós, docentes, estamos vendo e vivendo profundamente essas transformações tecnológicas; somos espectadores e personagens dessa matrix. Sendo assim, temos que saber como lidar com elas, absorvê-las e usá-las ao nosso favor. O problema é que a cada momento novas funções surgem e tal adaptação parece não ter fim; vamos aprendendo, aceitando umas, repelindo outras na base da tentativa e do erro. A última moda dos estudantes, por exemplo, é compartilhar o dever de casa. Aquele que terminar primeiro compartilha com os outros e pronto. Pelo menos ninguém pode acusar os meninos de não serem criativos em relação à diversificação do uso dessas novas tecnologias.
Tais avanços tecnológicos trouxeram uma inversão de papéis: se antes o adulto era o detentor do conhecimento e cabia a ele passar sua experiência aos mais novos, hoje eles pedem ajuda aos mais jovens na lida com as novas mídias. A cada dia os celulares ficam mais potentes, com mais funções, e pessoas cada vez mais novas acabam tendo acesso a ele. Afinal as crianças e adolescentes são nativos digitais e nós, migrantes. Para os jovens, os aparelhos celulares são quase parte integrante deles, não conseguem se separar. Tal relação fez com que eu pedisse a alguns estudantes para escreverem o que pensam sobre o uso do celular em sala de aula: Thais, 15, anos disse ser contra (apesar de usar), pois, segundo ela "isso me atrapalha muito porque eu deixo de prestar atenção na aula para jogar ou conversar pelo celular e isso tira todo o meu foco nos estudos". Já Paola, 17, anos disse ser a favor "em parte", porque tem horas que o celular faz com que não preste atenção o suficiente na aula; por outro lado, ela afirma que há pessoas que conseguem se concentrar mesmo utilizando o celular e acrescenta que o celular pode também ajudar no desempenho, “pois por ele pode-se acessar sites de busca”. Joice, 16, é a favor do uso do celular em sala de aula por motivos mais pessoais, isto é, "porque assim a gente fica em contato com a família ou fica sabendo de alguma emergência que possa acontecer, sem falar que não atrapalha aula nenhuma". Mas ela faz uma ressalva: "é claro que o aluno tem que entender que na hora da explicação da matéria tem que prestar atenção e não ficar mexendo no celular". Willian tem uma postura mais rígida: diz ser "contra o uso dos celulares na sala, pois, além de prejudicar os alunos, atrapalha a aula do professor. Muitos alunos perdem tempo mexendo no celular em vez de copiar a matéria". Thais Cristina, 17, diz ser a favor do uso dos celulares em sala de aula, pois "há muitas coisas que podemos fazer num celular, mas acabamos ficando viciados”. Mesmo com todas as mudanças tecnológicas a que temos de nos adaptar, há coisas que extrapolam o limite: atender o celular dentro da sala é uma delas. Isso é questão de educação. É uma linha muito sutil que separa o que pode do que não pode ser feito em sala de aula.
A escola tem que apreender o uso das novas tecnologias – e o celular está entre elas; o problema é que não pode ser usado o tempo todo. Tal discussão deve ser permanente entre docentes, direção e alunos. Não há mais como escapar disso.
Até mesmo no ambiente familiar as mudanças são percebidas. Se antes, para punir alguma desobediência, o jovem ficava sem descer para a rua, para o play ou era proibido de ver tevê por uma semana, hoje basta tirar o celular e vetar o acesso a qualquer mídia digital por três dias para os guris se tornarem um exemplo de educação.
Por falar nisso, não seria nada mal estimulá-los a desconectarem-se do mundo virtual por uns dois dias, sem que seja decorrente de alguma punição. Fazê-los perceber que existe vida fora do mundo virtual. O problema é que muitos pais também já estão dependentes. Quem sabe uma viagem para o meio do mato com os meninos não facilite essa experiência? E, depois, para mostrar como a experiência foi positiva e libertadora, é só compartilhar as fotos na internet!

Qual o limite para o uso do celular em sala de aula?


O celular se tornou o melhor amigo dos jovens e o inimigo número um de muitos professores. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2005 e 2011, mostrou que o uso do celular por brasileiros com mais de dez anos cresceu 107,2% .Estes dados levantam uma pergunta que ainda está sem resposta para muitos educadores: como disputar a atenção dos alunos quando o que está em jogo é o smartphone? 

Lei Nº 4.131/2008, do Distrito Federal

Lei proíbe uso de celular na sala de aula



A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em maio de 2008, uma lei que proíbe alunos de usar celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em escolas públicas e privadas da Educação Básica. Está liberada a utilização nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula, cabendo ao professor encaminhar à direção o aluno que descumprir a regra. O projeto de lei que originou a norma diz que o uso do telefone pode desviar a atenção dos alunos, possibilitar fraudes durante as avaliações e provocar conflitos entre professores e alunos e alunos entre si, influenciando o rendimento escolar. Se por um lado, a tecnologia serve de apoio às ações educacionais, por outro o seu uso exacerbado se torna um empecilho. Há diferenças entre a discussão das formas e dos modos de fazer uso de tecnologias em espaços coletivos e sua exclusão. A escola tem o dever de humanizar e educar cidadãos, posicionando-se por vezes no fio da navalha entre exercer a autoridade e ser autoritária. Não é imprescindível criar uma lei para disciplinar o uso desses aparelhos nas escolas, pois as determinações sobre essa questão podem constar do regimento interno e do projeto político-pedagógico.





Presença do celular na sala de aula ainda gera polêmica

CELULAR NA SALA DE AULA?


O mundo contemporâneo oferece uma multiplicidade de alternativas tecnológicas. Vivemos na sociedade da informação. Podemos buscar qualquer informação que desejemos, basta que nos apropriemos dos mecanismos e técnicas adequadas. Na educação formal não é diferente. Trabalhamos na lógica do conhecimento compartilhado, da produção coletiva, do exercício da criação, na lógica das redes. O aluno de hoje não precisa – e não deve – aceitar passivamente o que lhe é oferecido em sala de aula. Ele busca outras fontes, ele se capacita além da sala de aula.
Recentemente, em salas de aula de uma universidade federal, encontrei cartazes colados nos quadros com as seguintes palavras: PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO DA AULA, POR FAVOR, MANTENHA O CELULAR DESLIGADO. TODOS/AS AGRADECEM!
Aquilo me incomodou. A atitude institucional vai contra o que se espera de uma universidade adequada aos tempos hodiernos. A imagem de um docente centralizador, “dono” do conhecimento diante de mentes menos capacitadas, tem perdido poder. O estudante atual tem ao seu dispor uma série de fontes de informação. A universidade é só mais uma destas. Tentar controlar o uso de tecnologias em sala sugere que o docente é o único meio que o aluno pode encontrar para obter conhecimento naquele espaço.
A Universidade Federal do Sul da Bahia, que receberá seus primeiros alunos no segundo semestre de 2014, vem sendo planejada levando em plena consideração a presença das tecnologias em sala de aula. Desmistifica-se o professor “estrela” e se constrói um sistema de ensino e de aprendizagem coletiva, colaborativa. E, por consequência, mais eficiente diante das demandas formativas atuais.
O referencial dessa reflexão tomado pelas matrizes teóricas da UFSB está em Pierre Lévy. Para ele, nessa realidade, surgem espaços abertos e não lineares, onde cada indivíduo preenche um papel específico, único. E, segundo Lévy, torna-se urgente uma profunda reforma no sistema educacional no que diz respeito a reconhecer as experiências adquiridas por cada personagem do jogo educativo. Para ele, escolas e universidades deixam de ter exclusividade na criação e transmissão do conhecimento. A ideia agora é orientar os caminhos individuais, reconhecendo os saberes de cada pessoa, os diferentes olhares.
Tal como Thomas Friedman afirmou em recente artigo: “Não importa a quantidade de informação e sim a qualidade desta. Mais importante do que aquilo que você sabe é aquilo que você é capaz de fazer com o que você sabe. Uma escola livresca, de ensino uniformizador, não tem mais a capacidade de oferecer atrativos para as novas gerações”.
A UNESCO, por meio da Coordenação de Educação, em 2013, divulgou o documento Diretrizes para Política de Aprendizagem Móvel, o qual estimula o uso de tecnologias móveis em sala de aula. Segundo o documento, “não usar tecnologias móveis é perder oportunidades educacionais muito ricas”.
E, se meu aluno pode confrontar as informações que eu apresento em sala através de recursos tecnológicos, penso que isso potencializará a qualidade de seu aprendizado. Diante do cartaz citado, contrario-me e digo aos meus alunos: Ligue o celular e faça bom uso durante a aula!

Aparelho, que é mania entre crianças e adolescentes, deve ter limites em sua utilização no ambiente escolar

Celular em sala de aula atrapalha concentração de alunos


Sofia Dias Fabre, de 15 anos, é uma das 159.613.507 pessoas que têm acesso ao serviço de telefonia móvel no Brasil. A adolescente ganhou o primeiro aparelho da avó há cerca de quatro anos, quando tinha 9 anos de idade. Desde então, ela leva o objeto para onde quer que vá, inclusive para a escola. O local é considerado inadequado para a utilização do aparelho.
De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a região de Londrina, que compreende o DDD 43, registrou 1.551.984 acessos ao serviço móvel pessoal. Conforme informou a assessoria de imprensa, este dado pode ser maior que a quantidade de aparelhos, já que, em muitos casos, algumas pessoas possuem mais de um número por aparelho.
Londrina é a 36.ª cidade com o maior número de acessos à telefonia móvel no país, com média de 77,87 acessos para cada 100 habitantes. Estimativas extra-oficiais apontam que a cidade tenha entre 300 mil aparelhos e 400 mil acessos à telefonia móvel. Isso porque quando uma pessoa compra um celular, ela ganha diversos chips de várias operadoras. 

A pedagoga e docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Gilmara Lupion Moreno, considera a tecnologia do celular positiva para a comunicação entre pais e filhos, principalmente em alguma emergência. Entretanto, dentro da sala de aula, o aparelho pode prejudicar o processo de aprendizado. “A escola não é um espaço para isso. Vejo como um instrumento desnecessário da lista de materiais”, apontou.
Gilmara reconheceu que não há como proibir que crianças e adolescentes levem o aparelho para a escola, mas afirmou ser necessário estipular limites para o uso no ambiente escolar. “Não adianta proibir. O celular está no mercado e tem a sua função, mas é preciso ter limites para não atrapalhar o desempenho do aluno”, afirmou. De acordo com ela, o aparelho provoca ansiedade e expectativa nas crianças e adolescentes, principalmente quando ficam esperando algum tipo de mensagem ou ligação de amigos.

É preciso tomar cuidado, de acordo com ela, para que o telefone não toque dentro da sala de aula. “Isso não deve acontecer. Tocar dentro da aula é como tocar em um show ou uma apresentação artística. Isso tira a atenção. Os aparelhos devem ser desligados.” Ela considerou esse aspecto como uma “falta de educação”. “É uma falta de respeito ao professor que está falando. Desvia a atenção do grupo e compromete o rendimento do aluno, porque o professor pode se perder na aula. Ele pode estar em algum momento crucial da explicação, mas ter de começar tudo de novo.”
Foi o que ocorreu com Sofia durante uma aula no início deste ano. “Tocou alto uma vez na aula de Ciência, enquanto a professora estava explicando. Ela não percebeu que era o meu. Eu desliguei rapidinho. A gente perdeu o rumo da aula”, contou a adolescente, que passou a levar o celular para a escola numa época em que o aparelho virou mania onde ela estudava. “No começo eu não levava, mas todo mundo tinha. Meu pai também queria falar comigo às vezes”, justificou Sofia.
Para ela, a própria escola deve estabelecer os limites da utilização do equipamento no ambiente escolar. “O celular pode até funcionar como instrumento de cola nas provas. Tanto que em muitos concursos você é obrigado a desligar o aparelho e deixá-lo embaixo da carteira.” Segundo a pedagoga, é preciso trabalhar esse tipo de valor. “Infelizmente é uma arma tecnológica para ajudar a colar, mas é preciso trabalhar esses valores de que aquele conhecimento não é da pessoa.”
Proibido
No Colégio Universitário em Londrina, a utilização do aparelho em sala de aula é proibida, pelo menos até a 7ª série do ensino fundamental. A orientadora educacional da escola, Marta Inês Rossi Freitas, reconheceu que essa é uma situação nova e que não existia até há alguns anos. “Nós proibimos de usar dentro da sala de aula, mas não de levar no colégio. Temos telefone público e um telefone à disposição deles na coordenação, mas mesmo assim as crianças não deixam de levar o celular.”
Ela afirmou que quando o telefone de algum aluno toca durante uma aula, ele é recolhido pelo professor. “Na primeira vez nós entregamos para o aluno. A partir da segunda ocorrência, devolvemos somente para os pais ou responsáveis”, disse. Marta disse que, em casos quando o celular toca, a aula vira um “tumulto”. “Todos acabam prestando atenção ao celular e deixam de focar na aula e no conteúdo.”



A proibição do celular nas escolas faz sentido?




A proibição do celular nas escolas faz sentido?









“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
A frase, de Jean Piaget, não poderia ser mais atual, mas precisa encontrar eco nos novos desafios agora impostos aos educadores na formação de uma geração de estudantes que são nativos digitais.
Não é incomum ouvir pessimistas de plantão incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou pesquisar na Internet.
Será mesmo? Antes de fazer uma análise do ambiente escolar, cabe avaliar o comportamento desta nova geração no acesso e uso das tecnologias digitais. Basta um olhar mais atento para perceber que, assim como aconteceu com o rádio e depois com a TV, os celulares, os tablets e computadores, de uma forma geral, estão cada vez mais presentes nos domicílios das classes menos favorecidas, criando assim um cenário bastante favorável para adoção deste tipo de tecnologia nas escolas.




De acordo com recente pesquisa realizada pelo CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) com o apoio da Fundação Victor Civita com estudantes do Ensino Médio, com faixa etária entre 15 e 19 anos, residentes em São Paulo e Recife e renda familiar inferior a R$ 2,5 mil, quase 60% possuem um celular ou tablet com acesso à Internet e mais de um quarto deles já os utilizou para estudar e realizar atividades escolares.
Ao invés de coibir o uso do celular, as escolas deveriam incorporá-lo como um recurso que já tem uma forte ligação com a rotina dos estudantes. Se bem aplicados e com um planejamento bem elaborado, eles podem contribuir fortemente para envolver os alunos em um processo de aprendizagem baseado em projetos, envolvendo atividades desafiadoras e que são conectadas ao cotidiano do aluno. As escolas devem estimular a criação de conteúdos e o desenvolvimento de projetos educacionais e pedagógicos que o transformem em uma poderosa ferramenta de ensino e aprendizagem.
Está nas primeiras páginas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que o objetivo final do Ensino Médio é preparar o aluno para dar continuidade aos seus estudos, ingressar no mercado de trabalho e exercer sua cidadania. Mas será que a organização de nossas estratégias de ensino estão suportando efetivamente estes desafios?


Ao que tudo indica, ainda não. Em pesquisa realizada com 63 presidentes de grandes empresas, publicada pela revista Você S/A, os mesmos mencionaram que buscam jovens que saibam se comunicar bem pela oralidade e pela escrita, tenham um bom raciocínio lógico, saibam pesquisar, se relacionar bem, usar tecnologias, administrar bem o tempo, preservar o meio ambiente e fazer trabalho voluntário. Ou seja, muito mais do que pessoas com conhecimento técnico, as empresas estão buscando pessoas que tenham atitude, iniciativa, criatividade e resiliência.
Para que a escola consiga engajar e motivar estes alunos da geração que já nasceu digital é preciso avaliar alguns pontos, como se a grade curricular que está sendo trabalhada é relevante e faz sentido para os alunos; se as estratégias de ensino são instigantes e desafiantes, colocando o aluno no centro da aprendizagem e colaborando no desenvolvimento de suas competências e habilidades básicas para serem mais participativos na sociedade; e, claro, se os recursos que apoiam estas iniciativas são os mais adequados.
O celular pode permitir aos alunos pesquisar na Internet, criar textos, gravar vídeos, tirar fotos, produzir podcasts, armazenar dados e compartilhar todo material nas redes sociais e blogs, possibilitando, inclusive, desenvolver projetos colaborativos envolvendo alunos de várias escolas e até mesmo de outros países, entre diversos outros recursos que irão tornar o processo de ensino e aprendizado muito mais empolgante.
Adotar as tecnologias digitais na educação é um caminho sem volta. Mas não é preciso reinventar a roda. Agregar o celular como ferramenta pedagógica já pode ser um excelente começo. Proibir seu uso nas escolas faz com que os alunos se sintam em um presídio, de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo CEBRAP.

Já há diversas empresas desenvolvendo softwares e aplicativos para smartphones com fins educacionais. Afinal, se o celular é uma ferramenta para uso profissional, por que os alunos não podem utilizá-la na escola? Um dos principais papéis da escola não é justamente preparar os estudantes para o mercado profissional? Então, qual o sentido de obrigar o aluno a deixá-lo em casa?

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Celulares em sala de aula são proibidos para alunos e professores mourão...

Uso do celular em sala de aula

É justo proibir o uso do celular na sala de aula?

Em muitos lugares do Brasil e do mundo já vigora a proibição do uso de celulares em sala de aula. Em outros, a ideia está em discussão. Conforme noticiou o UOL Educação, em janeiro de 2010, na rede municipal de ensino de Juiz de Fora (MG) não somente os celulares foram proibidos, como também os bonés. A situação com certeza é polêmica. Trata-se de mais um caso em que a esfera pública (o Estado) resolve invadir assuntos da esfera privada, como na restrição ao fumo em locais fechados? Os legisladores estariam se intrometendo em questões da vida individual do estudante que não lhes dizem respeito? Ou são os jovens que abusam e não conseguem compreender quanto o uso do celular, durante a aula, lhes é prejudicial? O que você pensa da proibição do celular em sala de aula? E do boné?
Leia as redações avaliadas

ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:


Página 3


Em defesa da lei


No meu entender, a nova lei vem em boa hora e os seus objetivos são mais do que justos. A proibição quer evitar que as aulas sejam frequentemente interrompidas pelo toque dos aparelhinhos, que os alunos se distraiam conversando com os amigos ou mandando torpedos e que atrapalhem os colegas. Além disso, vai impedir também os abusos, como no caso de estudantes que usam o telefone para colar nas provas. Eles usam mensagens de texto para passar cola com os celulares, sabia? Tem até quem tire foto da prova ou de uma questão e passe para um amigo de outro turno.

[Depoimento de professor à Página 3 Pedagogia & Comunicação]
 

Dar um basta


Boné e celular dentro da sala de aula são um claro desrespeito dos alunos para com os professores e seus colegas. Os pais perderam o controle sobre seus filhos. Agora alguém terá que impor regras e disciplinas. Estamos vivendo tempos de egoísmo, onde cada um só pensa em si mesmo. Isso tem que mudar, pois estamos assistindo menores engravidando, menores assaltando e menores cometendo os mais variados tipos de crime, desde xingamento aos próprios pais até o consumo de todo tipo de drogas. Está na hora de dar um basta.

[E-mail de internauta para o UOL Educação, por ocasião da notícia sobre a proibição em Juiz de Fora (MG).]
 

É proibido proibir


O Estado proibir os celulares dos alunos em sala de aula me parece um exagero, na medida em que viola o direito de a pessoa ir e vir com seus bens, atenta à dignidade da pessoa humana e também interfere no direito à segurança. Em muitos casos, o equipamento pode ser utilizado para afastar riscos ou danos às pessoas ou terceiros. Imagine, por exemplo, um professor descontrolado, que impõe um castigo cruel ao aluno. É raro? Sim, mas ninguém vai negar que pode acontecer. Além disso, vamos e venhamos, o Estado precisa se intrometer numa questão como essa? A escola, por si só, não tem autoridade para estabelecer a proibição?

[Depoimento de educador à Página 3 Pedagogia & Comunicação]
 

Um caso extremo


Vamos a um caso fictício: em uma sala de aula, em escola particular no Estado de São Paulo, duas alunas começam uma briga. A roda se forma, as meninas caem no chão e em alguns minutos o professor que estava fora da sala intervém e as alunas, machucadas, são levadas à enfermaria, uma claramente mais ferida, com cortes no rosto e o nariz sangrando. Esta cena, apesar de lamentável, não seria tão incomum assim, não fosse o fato de um aluno ter filmado todo o ocorrido com seu ultracelular, em altíssima resolução. Publicar na internet? Ele vai além e exige sexo com a adolescente para que o vídeo não seja divulgado.

Nos Limites da Sala de Aula

Uso de celular na escola - Jornal Minas

o uso do celular em sala de aula proibido do lei

Um dos principais problemas enfrentados por educadores no Brasil é o uso de celulares em sala de aula. Esse problema só vem aumentado com o crescente numero de celulares no Brasil, que segundo dados da Anatel já ultrapassam os 271,1 milhões de celulares. Com tecnologias e recursos cada vez mais avançados que surge a cada modelo lançado no mercado, como internet móvel, acesso as redes sócias, aplicativos atrativos e uma infinidades de outros recursos, os celulares atraem cada vez mais a atenção dos alunos em sala de aula tirando o foco do aprendizado. Qual o aluno que, focado nas orientações do professor, não ficaria irritado com um celular tocando em sala de aula? Além de atrapalhar a aula tirando a atenção de toda a turma e a concentração do educador em suas orientações.
Muitas vezes o uso excessivo dos celulares, que vai além da sala de aula, se torna um vicio que é tratado como doença – Nomofobia – lei mais sobre esse assunto neste Artigo – Nomofobia
A atitude mais correta de um aluno que vai á sala de aula para aprender é desligar o celular ou colocar no modo silencioso e evitar ficar saindo da sala de aula para atender ou fazer ligações. Claro que existem situações que são justificáveis, como no caso de um aluno que esteja com um parente hospitalizado e aguardando informações sobre o estado de saúde do parente.
Mas esse problema do uso de celulares em sala de aula já vem sendo resolvido por alguns Estados e Municípios Brasileiros, que criaram leis que proíbem o uso de celulares em sala de aula. Mas o problema é tão serio assim para chegar ao ponto de ser preciso criar leis proibindo o uso dos celulares em sala de aula? Ou somente uma campanha educativa resolveria esse problema?

uso de celulares em sala de aula

Proibição do uso de celulares em sala de aula no Estado do Rio de Janeiro

LEI ESTADUAL Nº 5222, DE 11 DE ABRIL DE 2008.
DISPÕE SOBRE A PROIBIÇÃO DO USO DE TELEFONE CELULAR E OUTROS APARELHOS NAS ESCOLAS ESTADUAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Art. 1º Fica proibido o uso de telefones celulares, walkmans, diskmans, Ipods, MP3, MP4, fones de ouvido e/ou bluetooth, game boy, agendas eletrônicas e máquinas fotográficas, nas salas de aulas, salas de bibliotecas e outros espaços de estudos, por alunos e professores na rede pública estadual de ensino, salvo com autorização do estabelecimento de ensino, para fins pedagógicos.
Lei Municipal do Estado do Rio de Janeiro 4734 de 04 de janeiro de 2008
Art. 1º Fica proibido o uso de telefone celular, games, ipod, mp3, equipamento eletrônico e similar em sala de aula.
Parágrafo Único – Quando a aula for aplicada fora da sala específica, aplica-se o princípio desta Lei.
Art. 2º Fica compreendida como sala de aula todas as instituições de ensino, fundamental, médio e superior.
Art. 3º Deverá ser fixado em local de acesso e nas dependências da instituição educacional, nas salas de aula e nos locais onde ocorrem aulas, placas indicando a proibição.
Parágrafo Único – Na placa deverá constar o seguinte: "É PROIBIDO O USO DE APARELHO CELULAR E EQUIPAMENTO ELETRÔNICO DURANTE AS AULAS – LEI nº 4.734, de 4 de janeiro de 2008"
Art. 4º Em caso de menor de idade, deverão os pais serem comunicados pela direção do estabelecimento de ensino.

Proibição do uso de celulares em sala de aula no Estado de São Paulo

Lei Estadual 12730/07 | Lei nº 12.730, de 11 de outubro de 2007
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º – Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário das aulas.
Artigo 2º – O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de sua publicação.
Artigo 3º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Proibição do uso de celulares em sala de aula no Estado do Ceará

LEI Nº 14.146, DE 25.06.08 (D.O. DE 30.06.08)
Dispõe sobre a proibição do uso de equipamentos de comunicação, eletrônicos e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARA: Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1 – Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular, walkman, discman, MP3 player, MP4 player, iPod, bip, pager e outros aparelhos similares, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Ceará, durante o horário das aulas.
Art. 2 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3 – Revogam-se as disposições em contrário.

Proibição do uso de celulares em sala de aula no Estado de Minas Gerais

 
LEI ESTADUAL MG N° 14.486, de 9 de dezembro de 2002
 
Disciplina o uso de telefone celular em salas de aula, teatros, cinemas e igrejas.
 
O povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, aprovou, e eu, em seu nome, nos termos do § 8º do art. 70 da Constituição do
Estado de Minas Gerais, promulgo a seguinte lei: 
 
Art. 1° – Fica proibida a conversação em telefone celular e o uso de dispositivo sonoro do aparelho em salas de aula, teatros, cinemas e igrejas.
Art. 2° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3° – Revogam-se as disposições em contrário.
 
Palácio da Inconfidência, em Belo Horizonte, aos 9 de dezembro de 2002.
 
 

Proibição do uso de celulares em sala de aula no Estado do Rio Grande do sul

LEI Nº 12.884, DE 03 DE JANEIRO DE 2008.
(publicada no DOE nº 003, de 04 de janeiro de 2008)
Dispõe sobre a utilização de aparelhos de telefonia celular nos estabelecimentos de ensino do Estado do Rio Grande do Sul.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1º – Fica proibida a utilização de aparelhos de telefonia celular dentro das salas de aula, nos estabelecimentos de ensino do Estado do Rio Grande do Sul.
Parágrafo único – Os telefones celulares deverão ser mantidos desligados, enquanto as aulas estiverem sendo ministradas.
Art. 2º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 03 de janeiro de 2008.

Em vários outros Estados e Municípios Brasileiros tramitam em suas casas legislativas projetos de Leis que versam sobre a proibição do uso de celulares em sala de aula.
No Congresso Nacional também tramita um projeto de lei de autoria do Deputado Federal Marcio Macêdo do PT, PL 2806/2011, que proíbe o uso de celulares em sala de aula em todo o Brasil. O Projeto de lei também proíbe o uso de qualquer aparelho eletrônico que tira a atenção do aluno. 
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motivo para o uso de celular em sala de aula

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O CELULAR COMO FERRAMENTA DE ENSINO

Retratar sobre o tema em questão nos traz o estímulo de procurar uma reversão de ideias sobre o uso do celular em sala de aula. Essa ferramenta que hoje se tornou um objeto essencial para as pessoas e que nos permite através do avanço tecnológico adentrar num meio muito além do objetivo inicial: a telecomunicação entre as pessoas, se tornando uma ferramenta que te permite acessar o mundo e comunicar-se com ele.
Antes que hajam ideias e sugestões sobre o assunto deve-se deixar claro que algumas técnicas de ensino nunca dão certo em todos os lugares. Deve-se se atentar ao meio para optar sobre o que utilizar como ferramenta de ensino.
Quando tem-se a possibilidade do uso dos celulares que possibilitam acessos a rede e aplicativos temos em mãos uma ferramenta que de uma forma geral agrada os alunos. Formas de pesquisa aplicativos gratuitos, formação de grupos de conversas com seguimento dirigido pelo professor. Ex: O professor pode montar um grupo de debate para algum tema utilizando de aplicativos de conversas online que já fazem parte do cotidiano dos alunos.
É importante que haja em sala o acordo entre professor e aluno de que no momento em que o celular se torna material de aula os meios de utilização que fogem do segmento do tema colocando para abordagem perde-se o foco que deve-se ser mantido em campo.
Pode-se perceber através de apenas alguns exemplos dentre tantas outras possibilidades que o uso do celular em sala de aula deve ser repensado, claro que, como uma ferramenta pedagógica estabelecendo alguns limites, mas em contraponto se apropriando de algo que compõe o cotidiano dos alunos para ensinar.


Eu particularmente adoro essa revista ai pesquisando vi essa reportagem e achei superinteressante acho que soma bastante a nossa discussão:

Na sala de aula, não!

Para o aprendizado, computadores, tablets e celulares atrapalham mais do que ajudam. Por Rogério Tuma
Wilson Dias/Agência Brasil
Estudo aponta que o uso de aparelhos digitais em sala de aula quase nunca objetiva o aprendizado
O professor associado da Universidade de Nebraska em Lincoln Bernard McCoy entrevistou 777 alunos de seis universidades em cinco estados americanos durante o outono de 2012 e descobriu que o uso de aparelhos digitais, como celulares, computadores e tablets durante a aula é muito mais frequente do que se imagina. Seu uso quase nunca objetiva o aprendizado.
Mais de 80% dos alunos admitem utilizar as engenhocas durante as aulas, o que interfere negativamente no seu aprendizado a ponto de piorar as suas notas, relata o estudo, publicado na edição digital do Journal of Media Education. Pelos questionários respondidos pelos alunos ficou confirmado: apenas 8% deles não usavam os aparelhos durante as aulas, 35% utilizavam de uma a três vezes ao dia, 27% utilizavam de quatro a dez vezes, 16% utilizavam de 11 a 30 vezes e 15% utilizavam os aparelhos 
durante as aulas do dia mais de 30 vezes. 

Em relação ao objetivo do uso, 86% disseram que conversavam por texto durante as aulas, 68% checavam e-mails, 66% visitavam as redes sociais enquanto o professor tentava ensiná-los, 38% simplesmente navegavam na internet e 8% (os mais caras de pau) jogavam algum tipo de game durante as aulas. Um dado para os fabricantes de relógio: entre os alunos, o objeto virou passado. Apenas 67% deles utilizavam o aparelho para checar as horas.
Os alunos acham vantajoso utilizar os equipamentos digitais durante as aulas, pois 70% queriam permanecer conectados, 55% combatiam a monotonia com os tablets, e 49% diziam fazer algo ligado à aula. A maior desvantagem citada por 90% dos alunos é não prestar atenção na aula: 80% perdiam instruções importantes dadas pelo mestre e 32% eram advertidos pelo professor pelo mau comportamento e mais de 50% disseram que foram distraídos pelo uso das engenhocas por algum colega na sala.
Mais de 25% dos alunos referiram perder pontos na nota por causa do uso de aparelhos durante a aula. Apesar de notarem o prejuízo causado, a grande maioria minimiza o problema. Para 95%, o hábito de utilizar os aparelhos digitais na aula não era um problema maior. Mais de 90% deles, porém, são contra alguma regra que proíba celulares e afins nas salas de aula.

O uso desses aparelhos é uma grande ameaça ao modelo de ensino atual. Mais de dois terços dos alunos possuem um equipamento digital. Segundo um estudo da Experian Marketing Services feito este ano, um aluno comum de universidade americana recebe em média 3.853 mensagens de texto por mês. Para o pesquisador, as aulas deveriam ter mais intervalos. Assim, os alunos poderiam checar seus e-mails. E os professores, em vez de impedir telefones em sala de aula, deveriam incentivar os alunos a utilizá-los para checar dados sobre o assunto da aula. Mais do que combater o uso, o professor deveria entender o caráter multitarefa do aluno, de esse ser capaz de aprender enquanto manda um recado de texto para o colega.
Mudanças de paradigmas da educação são frequentes. A interferência das mudanças de comportamento dos alunos no modo de ensinar é fundamental. E o preparo de professores para esses desafios é a chave para o sucesso na formação dos jovens. O Brasil não respeita e muito menos admira os nossos professores e, portanto, não os ajuda. A formação dos professores atualmente é, na maioria dos casos, bancada pelos mesmos. E poucos têm experiência com novas tecnologias. O atraso no desenvolvimento dessas habilidades só aumenta o abismo entre a educação moderna e a atualmente oferecida no País.






Reportagem sobre a proibição do uso de celular na sala de aula:

 

Lei proíbe uso de celular na sala de aula

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em maio de 2008, uma lei que proíbe alunos de usar celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em escolas públicas e privadas da Educação Básica. Está liberada a utilização nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula, cabendo ao professor encaminhar à direção o aluno que descumprir a regra. O projeto de lei que originou a norma diz que o uso do telefone pode desviar a atenção dos alunos, possibilitar fraudes durante as avaliações e provocar conflitos entre professores e alunos e alunos entre si, influenciando o rendimento escolar. Se por um lado, a tecnologia serve de apoio às ações educacionais, por outro o seu uso exacerbado se torna um empecilho. Há diferenças entre a discussão das formas e dos modos de fazer uso de tecnologias em espaços coletivos e sua exclusão. A escola tem o dever de humanizar e educar cidadãos, posicionando-se por vezes no fio da navalha entre exercer a autoridade e ser autoritária. Não é imprescindível criar uma lei para disciplinar o uso desses aparelhos nas escolas, pois as determinações sobre essa questão podem constar do regimento interno e do projeto político-pedagógico.

Fonte: http://gestaoescolar.abril.com.br/politicas-publicas/lei-proibe-uso-celular-sala-aula-739266.shtml





Este Vídeo mostra a opinião dos alunos em relação ao interesse em utilizar o celular para o aprendizado:





quinta-feira, 10 de abril de 2014


Alguns dizem que é bom outros dizem que é ruim, podemos dizer que tem se um nível equilibrado de prós e contras do uso de celular na sala de aula, acreditamos que o uso do celular na sala de aula é bom e até mesmo essencial desde que a utilização esteja ligada ao tema abordado, pode se pesquisar tirar uma dúvida somar ao conteúdo, mas o que pode ser bom pode ser ruim também pois a má utilização pode gerar distração ao aluno, atrapalhar na participação na aula pois as redes sociais os aplicativos e até mesmo joguinhos vem roubando a atenção dos jovens na sala de aula, as vezes você acha que vai se atentar só por um minuto ao celular mas quando vê já se envolveu com aquilo e perdeu a concentração na aula, sem contar que temos também os famosos sem noção que deixa o celular no toque mais alto, toca aquele funk  interrompe a aula o professor perde a linha de raciocínio, os alunos se distraem porque para pra olhar quem é o ser que está fazendo tudo isso na sala.